Há diversas histórias sobre a origem do bolinho de chuva. Essa delícia é tão popular em nosso país que pega todo mundo, tanto pelo estômago quanto pelo coração. É quase que instantâneo se lembrar da mãe, da tia ou avó na cozinha preparando esse doce, que faz a gente voltar no tempo, ir direto para a infância. Talvez por esse motivo, a receita de bolinho de chuva passa de geração em geração, pois além do gosto delicioso, vem também aquele carinho na alma, de acolhimento familiar e aquele afago, um abraço apertado que viaja no tempo e no cheiro do bolinho de chuva.
INGREDIENTES
2 ovos
1 xícara de açúcar
1 xícara de chá de leite
2 xícaras e 1/2 de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de canela
1 litro de óleo para fritar
MODO DE FAZER
Misture tudo, faça bolinhas com a ajuda de uma colher e coloque na forma. Leve na Air Fryer por 15 minutos a 180°.
Retire, passe no açúcar com canela, se desejar, e sirva.
Um pouco da história do bolinho de chuva. Uma doce recordação
É difícil saber ao certo, mas o bolinho de chuva vem desde o tempo do Brasil Colônia. Quem trouxe o bolinho coberto de açúcar foram os portugueses, e, claro, a receita foi adaptada e abrasileirada do jeito que a gente conhece e adora! Mas, para chegar aos ingredientes que conhecemos hoje, o nosso saboroso bolinho de chuva era frito em gordura de porco e era feito com mandioca, devido ao custo do trigo ser alto naqueles tempos. Além disso, o nome dado ao doce não era bolinho de chuva, mas tinha vários outros nomes, como: Quero Mais, Quero-Quero, Desmamados, entre outros.
Curioso, não? Mas o mais interessante é que ele sempre esteve atrelado às crianças, à infância, ao carinho das negras escravas que eram as que cozinhavam o doce. Aposto que muita gente agora se lembrará da Tia Nastácia, a cozinheira do Sítio do Picapau Amarelo, que marcou a infância de muitas gerações que se recordam com carinho dos episódios em que a ela preparava os bolinhos de chuva para a meninada do sítio.
São muitas histórias a respeito do nascimento e da criação do bolinho de chuva, mas a verdade mesmo é que não importa de onde ele veio, mas sim que nunca deixe de existir e continue a alimentar e oferecer carinho em forma de comida para todas as crianças, e que elas nunca se esqueçam de sua infância, assim como muitas não se esquecem de quando sentem aquele cheirinho de bolinho de chuva.
E como ele virou bolinho de chuva? Talvez nunca saibamos ao certo, mas, com certeza, todos nós conseguimos imaginar o cenário. Uma criança, uma avó ou uma mãe tentando tirar um sorriso da forma mais doce possível.
Na escola
O bolinho de chuva tem tanta ligação com a infância que algumas histórias envolvendo "bolinhos" são adaptadas pelas professoras de escolas infantis. Quando tem algum bolinho no conto, logo ele vira o nosso bolinho de chuva, que remete bem as características da infância brasileira e conta melhor sobre a nossa história.
Receitas variadas do bolinho de chuva na AirFryer
Do tradicional feito polvilhado no açúcar e na canela, passando por receitas maravilhosas e diferentes desse delicioso doce, o bolinho de chuva ganhou parceiros, como goiabada, chocolate e, pasmem, tem até bolinho de chuva de banana e receitas "fit" de baixa caloria. E pode isso? Pode sim, se feito com carinho.
Uma grande novidade dos novos tempos que fez o bolinho de chuva melhorar ainda mais foi o fato de ele não precisar mais ser frito da forma convencional. O bolinho, hoje em dia, pode passar bem longe das panelas cheias de óleo. Com uma fritadeira AirFryer, os bolinhos de chuva são fritos sem óleo, não prejudicando a saúde de nossas crianças, que podem aproveitar essa delícia tradicional das casas brasileiras, sem preocupação.
Aproveite e confira a análise da fritadeira elétrica sem óleo mondial.